domingo, 28 de novembro de 2010

A abelha e a nespereira


Estava uma abelha, sentada, parada, a ver o que acontecia.
Chegou a Carolina, e fotografou-a.


O frio parece que está a chegar para ficar. É a época em que a maioria das árvores começa o seu período de repouso.

Contudo, a Natureza não pára. E outras árvores há que já estão em plena laboração para o novo ciclo. É o caso das nossas nespereiras. Já estão cheiinhas de flores e é intenso o barulho que se ouve das laboriosas abelhas, quando estamos sob as suas copas. Numa altura em que se fala cada vez mais do desaparecimento destes insectos, é um barulho que gostamos de ouvir. E ficamos contentes por ver que aqui há abelhas.

domingo, 17 de outubro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tupinambo


Numa das nossas idas ao mercadinho do Jardim Botânico de Coimbra encontrámos tupinambos (Helianthus tuberosus). Não sabíamos muito bem o que era, mas resolvemos arriscar e trazer alguns. Lembro-me que na altura experimentámos numa salada, ralados (como a couve roxa) e gostámos.

Aprendemos que o tupinambo é também chamado de girassol batateiro. Exteriormente é mesmo parecido com o girassol, embora as suas flores sejam mais miudinhas. A sua raiz, o tubérculo que se come, é um substituto da batata, ideal para diabéticos, segundo afirmam os especialistas, devido ao facto de não ter amido.

Tivemos então a ideia de cultivar alguns dos tupinambos trazidos de Coimbra. A foto tem já alguns dias. Procurámos apanhá-los no seu momento mais girassol. Agora já não estão exactamente assim, tanto mais que nos últimos dias tem chovido bastante e o vento também produz os seus efeitos.

Segundo as nossas pesquisas, aproxima-se o momento de verificar se escondido na terra se encontra alguma coisa que valha a pena. Se o resultado for bom, aumentamos a área de cultivo. Quem sabe se a nossa horta não alarga os seus horizontes.

Entretanto noutra altura talvez possamos partilhar uma original forma de confeccionar tupinambos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Goji


O goji vem da planta Lycium barbarum, proveniente dos Himalaias. Os frutos são bagas vermelhas. O seu aspecto assemelha-se em muito à nossa conhecida uva passa, visto que aqui consumimos o fruto seco.

Aqui no nosso jardim não conhecíamos nada disso, até que uma amiga nos deu uma mão cheia de bagas, para experimentar. Pesquisámos, ficámos a saber de todas as propriedades anti-oxidantes deste fruto e resolvemos tentar.

Talvez não tenha ainda sido referido, mas este blog é um projecto mãe-filha, com a supervisão e conselhos preciosos de uma avó muito entendida em plantas. O goji não foi excepção. As sementes retiradas dos frutos secos foram para os habituais copinhos de iogurte e com tempo e paciência esperámos que se desenvolvessem. Solinho de manhã, solinho à tarde… Este momento inicial esteve entregue às mãos experientes da avó.

Chegou a altura de os passar para a terra e assim vieram até nós. Outros foram para outros sítios. Estamos agora na fase de comparar evoluções. Alguns dos nossos estão bem, altos e com umas florzitas minúsculas e com um tom de lilás muito ténue que quase não se nota.

Mas como se vê na foto, há um que já deu fruto. É o da avó. O seu jardim fica num terceiro andar numa rua da Figueira da Foz. Quando se tem uma relação assim especial com a natureza, em qualquer lugar se faz verde.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Figueira


A Figueira (Ficus Carica) é uma árvore da família das moreáceas. As folhas são grandes, verdes na face superior e ásperas e cinzentas na face inferior. As flores são unissexuais que dão uma infrutescência de nome figo. A figueira é muito cultivada na Europa mediterrânica, incluindo em Portugal. Existem muitas espécies em todo o mundo.

A figueira é símbolo da vida feliz no Éden. Na simbologia cristã, a figueira seca representa o judaísmo. Os deuses gregos Dionísio e Príapo eram representados com ramos de figueira e de videira. No Islão, a figueira e a oliveira eram árvores proibidas. No budismo, a figueira é chamada árvore de Bohdi e simboliza a iluminação, a imortalidade e o conhecimento superior. Na Ásia, aparece nos Upanishades como a “árvore perpétua”, que une a terra ao céu. De acordo com uma lenda dos romanos, Rómulo e Remo, fundadores de Roma, nasceram debaixo de uma figueira. O mesmo aconteceu com o deus Vishnu. Isso fez com que quem cortasse uma figueira fosse punido com a pena de morte. Devido à consistência da seiva da árvore e à grande quantidade de sementes que ela produz, a figueira simbolizava a fecundação e a fertilidade em muitas civilizações antigas como a grega. Diz-se que uma jovem que se queira casar não deve passar entre duas figueiras. O figo funciona como calmante da fome.

No nosso sítio há três figueiras. Por aqui este ano já saboreámos figos de S. João, dos roxos e agora é a vez dos figos pingo de mel. Talvez não seja este o nome correcto de cada uma das variedades que por cá há, mas é assim que os conhecemos e gostamos.

São bons com queijo de cabra e especiarias, em doce e certamente de várias outras maneiras que não conhecemos ainda. Contudo, a nossa recomendação de momento, vai para o mais simples. Abri-los ao meio e deliciarmo-nos com o seu sabor natural.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Bambu


O bambu (Bambuseae) é da família das gramíneas. Chega a atingir mais de vinte metros de altura. As folhas são verdes claras. As canas são leves mas muito resistentes. Utilizam-se na construção de casas e em mobiliário. Os rebentos tenros são comestíveis. É originário da Índia.

Segundo a arte e a simbologia asiáticas, o bambu representa a modéstia, a idade avançada e diz-se que, quando é queimado, rebenta emitindo estalidos que afastam os demónios. Nas representações da deusa Kuan-Yin, ela apresenta-se com um ramo da planta. Um dos motivos mais comuns das aguarelas orientais é o bambu. Os nós representam os degraus que têm de ser subidos para obter conhecimento da vida.

No Japão, o bambu simboliza a juventude eterna, a força, a sorte e a alegria de viver.

Em algumas tribos sul-americanas, o bambu era utilizado em armas de guerra.

Ter bambu no nosso sítio era um sonho que a persistência de alguém e várias mesadas pacientemente guardadas tornaram realidade. O nosso bambu negro ficou connosco há dois anos e meio, pelo Natal, e vai crescendo e ganhando novos rebentos anualmente.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cedro


O cedro (Cedrus) é uma árvore da família das abietáceas, que cresce até quarenta metros de altura. O tronco é grosso e é uma árvore de folha persistente.

Os egípcios usavam a madeira de cedro em sarcófagos, estátuas, móveis e barcos. Os gregos consideravam o cedro uma árvore sagrada e usavam-na em estátuas de deuses. Salomão edificou o templo de Jerusalém com madeira de cedro.

O cedro é símbolo de imortalidade, grandeza, nobreza, beleza e integridade.

Aqui no nosso Sítio do Pombo Verde há um cedro, com um ninho de rolas. Não sabemos há quantos anos cá está, a nossa presença é muito mais recente. É uma árvore imponente com uma agradável sombra. Quando amanhece, o chilrear dos pássaros que partem para o seu dia-a-dia acorda-nos antecipadamente e agrada-nos. Ao cair da tarde ouve-se o seu regresso a casa e do nosso cedro ecoam conversas da natureza.

domingo, 22 de agosto de 2010

Um prémio para “O Sítio do Pombo Verde”


O "Aldeia Olímpica" atribuiu-nos o prémio Blogue de Ouro.

Sendo nós um blog que está agora a dar os primeiros passos, consideramos a atribuição do prémio um pouco prematura. Vale contudo pelo incentivo e voto de confiança. Seguindo as regras que nos foram explicadas, temos de:

1º Colocar a imagem do selo no nosso blogue.

2º Indicar o link do blogue que nos atribuiu o prémio.

3º Indicar 3 blogues para receber o selo.

4º Comentar nos blogues a que atribuimos o selo.

 

Sendo assim, os nossos nomeados são:

1. Viajantedecasascostas – Como não saímos muito, vamos conhecendo novos sítios com estes amigos.

2. Xis Xis – Chegámos lá porque a ciência nos interessa e esta forma de a explicar nos cativa.

3. Historic Gardens – Gostamos destes jardins que são bem maiores que o nosso Sítio.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Roseira


A roseira (Rosa) é um arbusto da família das rosáceas, de caules ramosos, com espinhos, folhas alternas, ásperas, pecioladas, flores terminais, solitárias ou em espiga, corola de pétalas redondas ou em forma de coração, belas e perfumadas. Em Portugal, cultiva-se nos jardins, mas é espontânea no Minho, Trás-os-Montes, Beiras e Alentejo. Há em todo o mundo milhares de variedades das mais variadas cores.

A palavra, provinda do latim rosa, é, provavelmente, uma corruptela do grego rodhon, que significa “Primavera”. Na Idade Média era símbolo de caridade. É símbolo do amor e da paixão, da virgindade, da força espiritual da ressurreição e da imortalidade. Na simbologia maçónica, significavam luz, amor e vida. Fósseis encontrados datam-nas de há muitos milhões de anos. As rosas são conhecidas na Ásia há cinco mil anos. Uma lenda grega diz que Afrodite deu uma rosa ao seu filho Eros, o deus do amor e este, por sua vez, a deu a Harpócrates, o deus do silêncio, para o convencer a não revelar as aventuras amorosas da sua mãe. Foi neste episódio que se baseou, na Idade Média, o hábito de nas salas de reunião dos municípios ser suspensa do tecto uma rosa para que todos os presentes se comprometessem a não revelar as decisões ali tomadas: estavam sub rosa. O mesmo significado se revelava na rosa que ornamentava os confessionários. Em algumas casas ricas da Europa, nas salas de jantar, suspendia-se do alto uma rosa com a mesma intenção – não se revelar o que se dizia durante as refeições. Em Roma, dedicavam às rosas as festas em honra de Dionísio (Baco) e chamavam a essas festas as Rosálias. As estátuas de Vénus eram adornadas com essas flores. Os romanos e gregos acreditavam que elas os imunizavam da embriaguez. Uma lenda romana conta que a deusa Diana transformou uma jovem, Rodanthe, numa rosa e os candidatos a namorados em espinhos. Na alquimia, as rosas brancas e vermelhas são símbolo do sistema dualístico vermelho/branco, /enxofre/mercúrio, e uma rosa com sete pétalas relaciona-se com os sete metais e os sete planetas. As rosas, que inspiraram obras como Roman de la rose, a arquitectura, com a “rosácea gótica”, e a astronomia, com a rosa-dos-ventos, também foram um símbolo de guerra. No século XV, as casas de York, cujo brasão incluía uma rosa branca, e de Lancaster, onde figurava a rosa vermelha, envolveram-se, em Inglaterra, numa guerra civil que ficou conhecida como a Guerra das Rosas.

A rosa, na planta, tem um perfume muito menos intenso do que o que adquire depois de cortada e concentra a sua essência na epiderme das pétalas. Na preparação de perfumes só se usam as pétalas de cor pálida – brancas, amarelas, cremes e rosadas. As pétalas das rosas vermelhas são utilizadas em farmácia, especialmente na preparação da “água das rosas”, conhecida desde a mais remota Antiguidade.

Os botões de rosa podem ser usados em potpourris e as pétalas em saladas. O chá de bagas de roseira, que tem muita vitamina C, ajuda a criar resistência às constipações e outras infecções. O chá de bagas de roseira brava também é um laxante moderado.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pessegueiro


O pessegueiro (Prunus persica) é uma árvore de fruto da família das rosáceas. Tem folhas lanceoladas, flores solitárias rosadas. É cultivado em larga escala em Portugal.

É originário da Pérsia e da China. Os latinos chamavam ao seu fruto Malum persicum, “maçã-da-Pérsia”. Na China antiga, o pessegueiro era símbolo da imortalidade e da longevidade. A sua flor era o símbolo das mulheres jovens. A lenda chinesa da deusa das fadas Hsi-Wangmu diz que a cada mil anos nasciam no seu jardim pessegueiros que tornavam imortal quem comesse os seus frutos. Ainda na China, a madeira da árvore protegia dos seres maléficos e, por isso, penduravam-se ramos de pessegueiro nas portas durante as festas do Ano Novo. No Japão, a flor do pessegueiro simboliza a Primavera e a virgindade, e celebram-se festas em sua honra. Na simbologia cristã, em certas pinturas da Virgem Maria com o Menino, surge o pêssego no lugar da maçã, representando o fruto da salvação.

Este é um fruto com muitas utilizações. Compotas, bolos, caldas… Mas o melhor mesmo é ao natural. É agradável ter uma cesta com pêssegos acabados de apanhar a perfumar a nossa cozinha. Depois de um bom almoço, ou numa pausa a meio da tarde, sabe bem saborear um pêssego.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Outros jardins


Quando nos deparamos com uma flor, planta, erva aromática, usufruímos das suas cores, cheiros, gostamos de lhes tocar. Depois pensamos que há mais do que isso. Há a simbologia que toda a natureza tem. Há um sem número de aplicações diferentes que se podem fazer com flores ou ervas, de que muitas vezes não nos lembramos. Algumas são até bem simples e saborosas, como as bolachas com alfazema.

Olhando para o nosso jardim, pensámos que poderíamos entender melhor a natureza que nos rodeia explicando pequenos detalhes, talvez conhecidos para muitos, mas saborosas novidades para nós.

Inicialmente a ideia era mostrar só o nosso jardim. Está perto, cuidamos dele, é nosso conhecido. Mas estamos em tempo de férias, de passeio por outros jardins. Mal não fará conhecê-los um pouco também.  

O Jardim Botânico de Coimbra é um percurso que fazemos esporadicamente. Diferentes estações do ano dão diferentes perspectivas.

 

Desta vez a visita foi a Ponte de Lima, ao Festival Internacional de Jardins. Já se realiza há alguns anos, sempre com um tema diferente. Este ano os vários concorrentes mostraram o “Kaos no jardim”. Sendo a nossa estreia, não sabíamos bem o que íamos encontrar. O espaço onde se realiza o festival é um belo jardim, com latadas de videiras e de limoeiros (o que foi uma novidade para nós), e interessantes labirintos de hortênsias e jasmins. Gostámos. Quanto à exposição, foi uma estranha surpresa. Esperávamos deparar-nos com ideias inovadoras de jardins. Em vez disso o que vimos foi mesmo o Kaos. Estranhas instalações com esculturas de metal, balões, ferros retorcidos… caótico como se queria. Irlanda, Brasil, Espanha, Holanda, entre outros; mostram hoje como poderá ser o futuro se não mudarmos a nossa relação com a natureza. Sentimos a falta de plantas, flores, árvores. Não foi o que nos apetecia ver, mas funciona bem como um aviso.

sábado, 24 de julho de 2010

Alfazema


A alfazema (Lavandula officinalis ou spica), da família das lamiáceas, chega a ter quarenta a setenta centímetros de altura. Tem caules lenhosos e folhas elípticas, lineares, inteiras e aveludadas. As flores são azuis ou violáceas em espiga e é muito aromática e ornamental. Há muitas espécies. Confunde-se com o rosmaninho.

O nome vem do árabe al-khuzama. Era muito popular entre os Romanos, para o banho e pelas suas virtudes anti-sépticas. Possui propriedades antiespasmódicas e estimulantes e mata os parasitas. As tisanas das flores secas são calmantes, digestivas, anti-reumáticas e analgésicas. As infusões são usadas para diminuir a tosse, tratar dores de cabeça e distúrbios nervosos. Dioscórides, médico nascido na Ásia Menor, no século I da era cristã, cita-a no seu tratado De Materia Medica como boa para o peito e os pulmões. Santa Hildegarda, abadessa beneditina alemã, dizia que para se aproveitarem as suas propriedades terapêuticas se devia “cozer em vinho e bebê-lo morno”.

O uso da alfazema em pot-pourris, saquinhos de cheiro e sais de banho é conhecido e comercializado. Posta dentro das almofadas ajuda a dormir e espalhada pela casa afasta as moscas. Mas quando se pode conviver com a planta e sentir o seu aroma diariamente, apetece outras coisas. Foi assim que descobrimos uma receita de bolachas de alfazema. São fáceis de fazer. Só é preciso secar as flores durante cerca de quatro dias. Misturamos 150g de manteiga com 115g de açúcar até ficar em creme. Mais um ovo batido, uma colher de sopa de flores de alfazema secas, 170g de farinha. Colheradas num tabuleiro e forno com elas. Quem provou, gostou.   

 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Romãzeira


A romãzeira (Punica gramatum) é uma árvore da família das punicáceas, de cinco a seis metros de altura, folha caduca, tronco liso e tortuoso. Os ramos são finos, as folhas oblongas e brilhantes. Florescem de Maio a Julho. As flores escarlates dão como fruto a romã. As flores são hermafroditas (têm os dois sexos) por isso não é preciso mais do que uma árvore para ter frutos. Em Portugal é também conhecida como romeira.

A romã é símbolo da fertilidade, do casamento, do amor, da unidade do universo, da doação, da generosidade e da misericórdia.

Segundo a mitologia, Zeus e Deméter tinham uma filha chamada Perséfone. Um dia, O seu tio Hades, com a ajuda de Zeus, raptou-a e levou-a para o inferno. Depois de muitas buscas pela filha, Hélio (o Sol) disse a Deméter o que tinha acontecido. Deméter resolveu não regressar ao Olimpo até que lhe fosse devolvida a filha e, como deusa da vegetação, não a deixaria crescer. Por vontade de Zeus, o rei dos infernos devolveu-lhe a filha, mas antes obrigou Perséfone a comer uma semente de romã, que a impedia de o abandonar para sempre. Chegou-se a um acordo: Perséfone passaria quatro meses com Hades, no Inferno, e oito com a mãe, no Olimpo e na Terra.

Juntando o útil ao agradável, a romã pode estar sempre presente. Mesmo agora que é Verão e podemos desfrutar da flor mas não temos o fruto. Em época de abundância sempre podemos fazer sumo de romã, congelar em cubinhos, que podem muito bem juntar-se a um copo de água e constituir uma bebida refrescante e rica em anti-oxidantes (que estão muito na moda agora). Uma folhinha de hortelã para aromatizar, uma sombra, um bom livro…

 

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Jardim Botânico de Coimbra


Uma visita ao Jardim Botânico de Coimbra é sempre algo refrescante e também esclarecedor. Sabe bem passear por entre árvores centenárias e flores a desabrochar. As espécies presentes estão devidamente identificadas. Podemos até fazer compras no mercadinho biológico, se lá formos a um Sábado. O mercadinho do Botânico é um espaço onde tudo o que se vende é biológico e onde se pode encontrar desde topinambos a hipericão do Gerês e bolinhos macrobióticos, que podemos provar logo ali.

            Só é pena que alguns espaços do Jardim estejam vedados ao público. Parece que não há condições económicas para os manter abertos diariamente.

quinta-feira, 24 de junho de 2010