Quando nos deparamos com uma flor, planta, erva aromática, usufruímos das suas cores, cheiros, gostamos de lhes tocar. Depois pensamos que há mais do que isso. Há a simbologia que toda a natureza tem. Há um sem número de aplicações diferentes que se podem fazer com flores ou ervas, de que muitas vezes não nos lembramos. Algumas são até bem simples e saborosas, como as bolachas com alfazema.
Olhando para o nosso jardim, pensámos que poderíamos entender melhor a natureza que nos rodeia explicando pequenos detalhes, talvez conhecidos para muitos, mas saborosas novidades para nós.
Inicialmente a ideia era mostrar só o nosso jardim. Está perto, cuidamos dele, é nosso conhecido. Mas estamos em tempo de férias, de passeio por outros jardins. Mal não fará conhecê-los um pouco também.
O Jardim Botânico de Coimbra é um percurso que fazemos esporadicamente. Diferentes estações do ano dão diferentes perspectivas.
Desta vez a visita foi a Ponte de Lima, ao Festival Internacional de Jardins. Já se realiza há alguns anos, sempre com um tema diferente. Este ano os vários concorrentes mostraram o “Kaos no jardim”. Sendo a nossa estreia, não sabíamos bem o que íamos encontrar. O espaço onde se realiza o festival é um belo jardim, com latadas de videiras e de limoeiros (o que foi uma novidade para nós), e interessantes labirintos de hortênsias e jasmins. Gostámos. Quanto à exposição, foi uma estranha surpresa. Esperávamos deparar-nos com ideias inovadoras de jardins. Em vez disso o que vimos foi mesmo o Kaos. Estranhas instalações com esculturas de metal, balões, ferros retorcidos… caótico como se queria. Irlanda, Brasil, Espanha, Holanda, entre outros; mostram hoje como poderá ser o futuro se não mudarmos a nossa relação com a natureza. Sentimos a falta de plantas, flores, árvores. Não foi o que nos apetecia ver, mas funciona bem como um aviso.
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