sexta-feira, 29 de julho de 2011

Paz, amor e mirtilos

No primeiro fim de semana de Julho, decorreu em Sever do Vouga a 4ª Feira

do Mirtilo. Em anos anteriores não nos recordamos de ter ouvido falar de tal encontro. Este ano, pensámos que valeria a pena ver como era.

Estudámos o programa e escolhemos ficar de sexta para sábado.

E lá fomos nós em demanda do mirtilo. Por coincidência, era fruto que nunca tinhamos provado. Vemos as caixinhas nos supermercados. Amoras, framboesas, groselhas e mirtilos. Sempre gostei destes frutos. Não sei se é por serem pequenos, se frágeis, se é a cor. Vejo também que as tais caixinhas são caras, não incentivam a prova. Temos por isso vindo a trabalhar para ter estes frutos silvestres no nosso sítio. Amoras, este ano já estamos a armazenar para doces e sobremesas. (Se as vendessemos...) Framboesas, já vamos provando uma mão cheia delas. Groselhas, comi ontem uma, minúscula. Faltava o mirtilo.

Voltando a Sever do Vouga, a viagem teve algumas peripécias, com encontros e desencontros de estradas.

Chegámos e encontrámos um espaço bastante agradável. E muito mirtilo. Gelado de mirtilo, refresco de mirtilo, mirtiloska (uma adaptação livre da caipiroska), palestras sobre o cultivo da planta, visitas a plantações, worshops de culinária, espaços onde almoçar e jantar, espectáculos de música...

O espectáculo a que escolhemos assistir estava incluído no Festim – Festival Intermunicipal de Músicas do Mundo, a decorrer em várias localidades da zona de Aveiro. Juntando o útil ao agradável, no dia 1 de Julho actuou no recinto da feira o Grupo catalão La Troba Kung Fu. Foi um excelente surpresa. Acordeão, baixo, reggae... tudo bom, com imensa energia.


Viemos embora com um CD autografado, broa de mirtilo (muito boa), chá de mirtilo, sandálias criadas por um sapateiro à moda antiga (não vos disse já que havia muita coisa?) e três pés de mirtilo, com instruções precisas para as tratar. Quem lá está sabe da poda! Literalmente.

Agora já temos mirtilos. As plantas, quero eu dizer. Por enquanto estão verdejantes e firmes na terra. Trouxemos também uma framboeseira, das vermelhas. Porque afinal as que já temos, muito docinhas e saborosas, aprendemos em Sever do Vouga que são uma espécie híbrida de framboesa e amora.

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